quinta-feira, 28 de junho de 2012

Portugal, o português e os portugueses

- Fátima, você me prepara um arroz branco? Tá, pode por o frango no forno. Beijinho!

E foi assim que cheguei em Lisboa. Depois de 4 meses entendendo sempre tudo pela metade, ouvir Fátima, arroz branco, frango no forno e beijinho, tudo na mesma frase soa incrivelmente familiar. Faz você se sentir quase em casa. A Fátima era a empregada, o arroz com frango eram para o jantar, e o beijinho... Ah, o beijinho! Me fez praticamente ouvir uma querida avó de uma querida amiga que é portuguesa (a avó não a amiga) me mandando um beijinho ao final da ligação (-Beijinho! Clariiiiice, é a Cârol!). 

E foi assim durante todo o tempo que estivemos em Portugal. Foi uma sensação estranha, surpreendente, boa e ruim ao mesmo tempo. Me fez refletir ainda mais sobre línguas, hábitos, cultura... Coisas que a gente não presta a mínima atenção no dia a dia. É estranho estar tão longe e tudo ser tão familiar. A língua, a arquitetura, os programas de tv, as novelas da Globo...

Mas pra mim, o que eu acho que mais fez com que eu me sentisse no Brasil foram as pedras portuguesas... Achei incrível! Elas são realmente portuguesas!!!! Estão por toda parte, em todo lugar e são muito mais bonitas que a do Brasil, porque são muitos os desenhos. Sinceramente, eu nunca tinha imaginado (nem nunca tinha pensado nisso) que as calçadas seriam mesmo iguais às nossas. Foi engraçado ver que Portugal está mesmo no Brasil.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Roubo nos aeroportos da Europa

Não tem jeito, a vida sempre ensina da pior forma possível. Não adianta conselho, recomendação, nada disso... enquanto a gente não sente na pele não aprende! E dessa vez eu aprendi. Muuuito cuidado com o que você vai despachar ao viajar de avião. E cadeado na mala!

Ia eu toda contente (e inocente) para um congresso em Lisboa... Arrumei minha mochila como sempre arrumo e coloquei minha caixinha com meus brincos e umas pouquinhas jóias que tenho. Tipo anel de formatura, de pedido de casamento, e mais uns 3 anéis de ouro. Pouca coisa, mas de imenso valor sentimental. Em nenhuma viagem eu me separo da mochila. Seja de avião ou de trem, pois nunca despacho nada. Essa foi a única que fiz (e vou fazer) por aqui que ia despachar. Era uma companhia que não cobrava a mais pela mala (Aigle Azur) e também tinha o painel do congresso, que eu tinha que despachar de qualquer jeito.

Eu, tola, nem me lembrei que tinha que deixar essas coisas comigo. Que tinha que por cadeado na mochila. Enfim, num mundo onde os ladrões têm razão e a culpa é das pessoas descuidadas... eu fui uma delas. E bastou um único descuido... E lá se foi TODA a caixinha.

Eu acho que deve ter sido no raio X de Paris Orly (o voo era Paris Orly-Lisboa), mas não tenho certeza. Como fiquei na dúvida se tinha levado mesmo (nosso cérebro é traiçoeiro), nem reclamei nem nada. E acho que pouca diferença faria se eu tivesse reclamado.

Bom, já diz o ditado: vão-se os anéis ficam-se os dedos. E fica o conselho pra quem vai viajar. Em qualquer lugar do mundo, cadeado na mala e mantenha com você tudo que achar que pode te chatear muito se você perder.  

domingo, 24 de junho de 2012

Bruxelas - entre chocolates e cervejas

Eu disse em outro post que Bruxelas é uma cidade pra ser saboreada. Saboreada mesmo, de verdade, porque o que não faltam na cidade são coisas gostosas. As lojas de chocolate e as barraquinhas de gauffre (que se parece com um waffle) estão por toda parte e o cheiro é extremamente atraente. Não só o cheiro, mas também as vitrines. E é tanta tentação que é difícil, senão impossível, resistir.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bruxelas - Grand Place

Como eu achei a Grand Place linda e tirei um montão de fotos, achei que ela merecia um post especial, só pra ela.



A praça é o centro geográfico, histórico e comercial da cidade. Ela é cercada por lindas construções. O Hôtel de Ville (prefeitura) foi construído na primeira metade do século 15 e em torno dele comerciantes como padeiros, açougueiros e alfaiates foram estabelecendo suas corporações de ofício em prédios de estilos variados. Em 1695, porém, dois dias de bombardeio dos canhões franceses foram suficientes para destruir tudo, a não ser a prefeitura e duas fachadas. As guildas apressaram-se a reconstruir suas sedes, o que resultou no esplêndido conjunto barroco que se vê atualmente.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O que fazer em Bruxelas - Roteiro de 2 dias


Bruxelas é renegada na maior parte dos roteiros turísticos. Fico pensando que deve ser porque não tem os muitos monumentos e museus de Paris, nem a importância histórica de Roma... O fato é que muita gente deixa Bruxelas de lado. Acho uma tremenda injustiça. Adorei a cidade, achei limpa, bem planejada, arborizada, movimentada sem chegar a atrapalhar (não tem jeito, a quantidade de turistas em Paris me incomodou demais!). Senti um outro cheiro de xixi saindo do metrô, alguns pedintes, mas de modo geral a cidade me passou uma impressão muito boa.


domingo, 17 de junho de 2012

Comidinhas de Amsterdam

A gente sempre tem uma ideia do que se come em cada país. Quero dizer, quem vem na França pensa em comer croissants, escargots, crepes; na Itália, massas e gelatos; em Portugal bacalhau; na Bélgica, chocolates e cervejas; e por aí vai... E sempre antes de viajar, enquanto monto meus roteiros lendo os vários blogs sobre o assunto, sempre vou cruzando com dicas de comidas de cada região. E eis que o que me surpreendeu pesquisando sobre a Holanda foi que eles são fracos de pratos típicos. Achei estranho, mas pra quem passa 24 horas apenas no país, como eu passei, essa impressão é totalmente verdadeira. Vi restaurantes das mais várias culturas, mas nada de restaurantes holandeses. O que eu havia lido que é bem famoso e típico são as comidas da rede Febo. Comidinhas na vitrine (ops, já vi isso em outro lugar de Amsterdam!). Hambúrguer, cachorro quente, uns salgadinhos que parecem uns croquetes... Você coloca a moedinha e pega sua comida (1,50 euros os salgadinhos e 2 euros as outras coisas). Comemos um tipo de croquete muuuito bom. (tudo bem, sou suspeita, estou morrendo de saudades dos salgadinhos do Brasil)


sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Red Light District em Amsterdam


Diria que o Red Light District dispensa apresentações, mas para quem nunca ouviu falar, vou apresentar assim mesmo. Em português curto e grosso: é a zona da cidade. Mas o que torna o local famoso é que lá as mulheres alugam vitrines e ficam se exibindo lá. De biquíni, lingerie, mas nenhuma pelada até a hora que fomos embora (meia noite). Quando passa alguém que interessa pra elas, elas fazem um sinal, dão uma batidinha nas vitrines. Quando estão em serviço fecham a cortininha e pronto. Essa foto eu peguei da internet, porque o principal conselho que eu li antes de ir foi: não fotografe as meninas. Dizem que tem seguranças particulares disfarçados e que eles ficam de olho. Portanto, eu não quis arriscar.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Meu canto

Nossa, tem tanta coisa que quero postar no blog e não dou conta, que acho que vou voltar pro Brasil e ter ficar escrevendo aqui ainda por muito tempo para conseguir colocar toda a minha listinha! Resolvi começar pelo studio, porque já tem mais de 2 meses que tô aqui e ainda não escrevi nada sobre ele. Vou fazer esse primeiro post para falar como ele é e depois faço um outro para falar como que fizemos para consegui-lo.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

O que fazer em Amsterdam - Roteiro de 2 dias

Amsterdam não tem monumentos que povoam nossas mentes há tempos, como Paris ou Roma (que ainda não fui, mas vou), mas é uma cidade tão gostosa e tão diferente... Se você quer liberar geral e fazer tudo aquilo que não pode no Brasil, se jogue nos Coffe Shops e no Red Light Disctrit. Mas se quiser curtir o visual das casinhas margeando os canais, as pessoas em massa andando de bicicletas, visitar vários museus, fazer fotossíntese no parque e comer uma queijo simplesmente delicioso, também está no lugar certo.


domingo, 10 de junho de 2012

Amsterdam - impressões



1. A Holanda é mesmo o país das bicicletas. Nem precisamos chegar a Amsterdam para constatar isso. Já nas cidades que o ônibus parou pelo caminho deu pra ver bicicletas aos montes. Muitas mesmo. Paradas em todo lugar. Estacionamentos inteiros de bicicletas. Estacionamentos de 2 andares! Apesar de aparentar ser seguro deixar a bicicleta em qualquer lugar, li que não é não. Que se deixar sem cadeado eles levam mesmo. Mas não sei, isso foi o que li. E um brasileiro que encontrei no ônibus e mora na Holanda também disse que é meio perigoso, que vem muito imigrante tentar a vida, não consegue e acaba entrando pra bandidagem.

sábado, 9 de junho de 2012

Onde ficar em Bruxelas e Amsterdam


Em Bruxelas ficamos num hotel bem bonzinho. Chama-se HotelAgenda Louise. Na verdade, estava mais pra um apart-hotel , pois era enorme,  tinha uma cozinha equipada com fogão, panelas, microondas, pratos e copos. Ah! E tinha esteira! Rsrsrs Pagamos 64 euros a diária com café da manhã. A reserva foi feita pelo booking e o pagamento foi feito na hora da reserva. O preço para reservar direto no hotel era beeem maior. Foi o primeiro hotel que ficamos que tinha café da manhã incluído na diária. Por sinal, era muito bom. Pães, geléias, queijo, salada de frutas, café, suco de laranja, cereais, ovo cozido. Tudo a vontade.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Viajar de ônibus pela Europa - Bruxelas e Amsterdam


Bruxelas e Amsterdam estavam nos nossos planos antes mesmo de sairmos do Brasil. Dica do nosso orientador. As duas cidades muitas vezes são deixadas de lado nos roteiros pela Europa, talvez por terem menos a oferecer em termos de monumentos, mas nem por isso elas ficam devendo. São cidades muito agradáveis e bonitas. Cheias de aromas, sabores e costumes. Mas depois entro em mais detalhes quando for falar separado de cada uma delas.

Foi uma viagem rápida, pra aproveitar o último (dos quatro) feriado de maio. Ficamos 24 horas em cada cidade. Deu pra aproveitar, mas deu pra ficar com vontade de voltar. Saímos de Clermont no sábado de manhã de trem para Paris. Chegando lá tem que pegar o metrô para ir da Gare de Bercy, onde chegamos, até a Gare Du Nord, de onde parte o trem para Bruxelas (e pelo que vi também o para Amsterdam e o para Londres). A passagem para Paris foi barata (22 euros com a carta de redução), o que é um milagre, porque é difícil encontrar bons preços nos finais de semana. Já para Bruxelas foi salgadinha (70 euros) e a carta de redução não vale. Mas é o preço que se paga por viajar num feriado e, pelo menos, o trem era bem confortável e tinha até internet sem fio grátis. Além disso, a viagem é rapidíssima: 1h25.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Viagem para Tours

Da nossa viagem para o vale do Loire ficou faltando eu falar de Tours. É uma cidade de 140 mil habitantes e me impressionou pelo movimento intenso. Chegamos no fim da tarde de uma segunda-feira véspera de feriado e a cidade estava a toda. Apesar da cidade ser grandinha (para os padrões franceses, claro. Ela é a 25º maior cidade do país), o centro é bem compacto e pode ser todo percorrido a pé.