domingo, 10 de junho de 2012

Amsterdam - impressões



1. A Holanda é mesmo o país das bicicletas. Nem precisamos chegar a Amsterdam para constatar isso. Já nas cidades que o ônibus parou pelo caminho deu pra ver bicicletas aos montes. Muitas mesmo. Paradas em todo lugar. Estacionamentos inteiros de bicicletas. Estacionamentos de 2 andares! Apesar de aparentar ser seguro deixar a bicicleta em qualquer lugar, li que não é não. Que se deixar sem cadeado eles levam mesmo. Mas não sei, isso foi o que li. E um brasileiro que encontrei no ônibus e mora na Holanda também disse que é meio perigoso, que vem muito imigrante tentar a vida, não consegue e acaba entrando pra bandidagem.



2. A cidade estava bombando. Tudo bem que era feriado, que estava o maior calor, o maior solão... Sei lá, acho que porque moro em cidades mais pacatas no Brasil, acho que domingo e feriado são mortos (e lá são mesmo!)... Mas Amsterdam parecia férias mesmo. Quase parecia praia. O povo passeando de barco nos canais, tudo muito agitado, muita gente (mas sem ser incômodo, como achei em Paris), restaurantes e bares cheios, todo mundo parecendo feliz e de férias!


3. Eles também são adeptos da arte de fazer fotossíntese, ou seja, ficar estirados lá no sol. Mas aqui fazem fotossíntese de biquíni mesmo. Nos parques, nos barcos nos canais, na frente de casa... Isso contribui para o clima de praia.


4. O povo aqui já é mais diferente dos franceses. Mais altos, mais brancos, mais loiros, mais olhos azuis. E as mulheres são muito bonitas. Bom, com todos esses predicados não é difícil né. Aliás, foi o lugar que vimos mais gente bonita até agora.



5. A cidade é lindinha. As casas, as flores, os canais, as bicicletas... tudo combinando muito bem e em perfeita harmonia.



6. A parte mais residencial estava limpa, mas a parte onde tinha mais gente e mais farra estava suja. Olha que eu vi bastante o carrinho varrendo, mas mesmo assim estava suja. Não tem jeito, o ser humano é porco mesmo.



7. Dei uma olhada antes de ir em alguns blogs e vi muita gente falando que não tinha comidas típicas e, realmente, praticamente não vi restaurantes de comida holandesa. Aliás, não vi mesmo. Vi muita pizza, muita picanha argentina, comidas brasileiras, gregas, orientais.... mas holandesa.... não. Aliás, nem descobri quais são os pratos típicos.



8. O uso e a venda da maconha são legalizados na Holanda. Ela é vendida nos Coffe Shops, que exalam o seu cheiro característico pra fora. Li em algum que não é vendida para turistas, mas duvido. Também li que é bem pura e, portanto, bem forte. Eu não entrei nos Coffe Shops, não sei quanto custa, e nem nada. Só sei que você vai andando e de repente vem aquele cheiro. Apesar do que muita gente possa pensar, isso não compromete em nada o passeio. Nem de longe. E não, as pessoas não ficam andando lesadas pelas ruas.



9. O Red Light District é diferente, estranho, interessante e, por tudo isso, vale a visita. O clima é de turismo mesmo, apesar das mulheres serem reais e estarem “trabalhando”.



10. O esquema de transporte de Amsterdam é meio diferente (e carinho – 1 bilhete de conexão de 1 hora custa 2,60 euros).  Resumindo, você tem que passar seu bilhete quando entra e também quando sai do tram, senão ele bloqueia e você não pode fazer a conexão depois. Neste blog, que também tem muitas outras dicas de Amsterdam, tem vários posts explicando o sistema de transporte.

Achei a cidade totalmente diferente de tudo que já tinha visto. Em todos os sentidos. O clima descontraído, a liberdade de fazer coisas tão “proibidas” convivendo tão bem com todo o resto, as muitas bicicletas, as casinhas, os canais... Resumindo, adorei!

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