segunda-feira, 24 de março de 2014

O que comer em Praga (e quanto custa!)

Noite 1:

Depois da chegada confusa (não viu o post?), resolvemos comer uma coisa bem fácil e sem ter que ficar desvendando o cardápio. No entanto, nada tcheca! Macarrão na cabeça! (Fazer o que se as comidas dos italianos são feitas em todos os lugares! rsrs)


O que comemos: 2 pratos de macarrão e 2 cervejas 
Quanto custou: 500 CZK
Onde foi: em uma rua ao lado da Staroměstské náměstí


quarta-feira, 19 de março de 2014

Onde ficar em Praga

Praga é uma cidade bem mais em conta do que a maioria das outras capitais europeias, e já pudemos notar isso na hora de reservar nosso hotel. Em geral coloco um limite de mais ou menos 60-70 euros por noite para o casal (sem café da manhã) e procuro o hotel em função dentro desse limite, tentando uma boa localização. Claro que assim nem sempre ficamos no melhor ponto, ou no hotel mais bacana (na verdade, mais pra quase nunca!), mas a gente faz o que pode pra viajar ne... Eis que a grande vantagem em Praga não foi que conseguimos gastar muito menos que isso, mas ficamos em lugar ótimo e com localização excelente!


Por 60 euros a diária de casal, ficamos em um studio lindo no miolo de Praga, na cidade velha (Staré Mesto), pertinho da ponte Carlos e também da praça mais famosa da cidade (Staromestské Námesti).



O lugar era super limpinho, com uma decoração muito simpática e alguns cuidadinhos extras, como coisinhas de banheiro (touca de banho, lenços descartáveis, etc) e guia de Praga em português.


Reservamos pelo booking e na época se chamava Husova Apartments, mas agora achei com o nome Zlata Brana Apartments. Super recomendado!!!

sábado, 15 de março de 2014

5 coisas que me deixam tensa em viagens

Hoje acordei pensando em com quanto tempo sair de casa para pegar um avião em São Paulo (estou a 290 km da capital) e também na pergunta que uma amiga me fez, sobre andar ou não o tempo com o passaporte em uma viagem para Barcelona. Conclusão: no fim estava pensando nas coisas que me deixam tensas na hora de viajar e fiz uma listinha.

1. Chegar até o aeroporto e garantir que vai dar pra pegar o avião
É o número 1 da lista meeesmo. Costumo ser extremamente preocupada com horários e quando vou viajar mais ainda (dizem por aí que puxei minha avó, que por sua vez puxou o pai dela). Questão genética ou não, o fato é que sempre morro de medo de não chegar a tempo. Pior (sou maluca mesmo!), fico com medo de chegar a tempo, mas apertado, e ter que fazer tudo correndo no aeroporto. Aí sempre planejo tudo com a maior antecedência possível. Pra ter uma ideia, uma vez acordei 2 horas atrasada, perdi o ônibus que iria pegar pra São Paulo e ainda assim cheguei 1 hora antes no aeroporto! Coisas de maluco, mas prefiro assim. Os aeroportos do Brasil são uma caixinha, mas os lá de fora são enooormes! Sempre acho que vou ficar perdida e preciso de tempo pra me "desperder"! rsrsrs

2. Garantir que as malas despachadas chegaram em segurança
Essa parte também é tensa, principalmente nos voos internacionais. Quando fui pra França a primeira vez, ficava só pensando o que faria em 5 meses se minhas malas não chegassem. Pior, além de roupas, estavam os compostos químicos que eu iria usar no doutorado sanduíche. O que eu faria sem eles? Mas deu tudo certo! Infelizmente, voando de Paris para Lisboa, dei bobeira, esqueci o cadeado e fiquei sem uma caixinha de joias e bijous (não sabia? veja aqui). Aí fiquei mais paranoica com isso ainda! Fico que não relaxo até desfazer a mala e ver que está tudo ali dentro.

3. Pegar táxi
Odeio!!!!!!!!!! Que me perdoem os taxistas honestos, mas todos os que peguei em viagens eram pilantras. Depois vou fazer um post sobre isso. Se puder andar ou pegar ônibus e metrô prefiro mil vezes! O que não falta na internet são recomendações sobre a pilantragem dos taxistas pra cima dos turistas em todo lugar do mundo!

4. Carregar dinheiro e documentos ou deixá-los no hotel
E se eu perder todo meu dinheiro e passaporte? Nem gosto de pensar! Pra começar, na minha última viagem, fiquei 20 dias na Europa e levei daqui só metade do que eu pretendia gastar. O resto eu saquei direto no caixa eletrônico com o cartão daqui mesmo (o IOF era menor ainda). Durante a viagem, eu pegava um pouco mais do que pretendia gastar no dia e como documento levava comigo a carteira de motorista. O resto do dinheiro eu deixava com o passaporte, fechados com cadeado na mala, no quarto do hotel. Mas eu não costumo ficar em hostel, então o trânsito de pessoas no quarto é pequeno. Quando eu deixava a mala fora do quarto (se já tivesse vencido o check-out) eu carregava tudo comigo. Quanto a isso nunca tive problemas.

5. Resolver  o restaurante (e o pedido) na hora de comer
Todo pão-duro (ou só duro mesmo!) que se preze quer achar o melhor e mais barato lugar pra comer. Quer ter o maior custo-benefício possível. Eis que na hora de comer ocorrem 2 coisas: ou você está no lugar onde as coisas acontecem e vai ter mil opções de restaurante e você não saberá em qual comer ou está no lugar onde nada acontece, tem um restaurante e você acaba comendo por ali mesmo. É sempre um desafio. E se escolher um restaurante ruim. E se meu prato for horrível. Só vou comer nessa cidade uma vez na vida e vou fazer uma péssima escolha?! rsrsrs Eu sempre acho que quanto maior a cidade, mais difícil de resolver, porque as coisas ficam mais espalhadas. Tenho uma dificuldade de comer em Paris.... tanto que na maioria das vezes que fui lá fiquei nos sanduíches e coisas de supermercado! Heresia né?! rsrsrs


Ainda tem uma outra coisinha que sempre fazia eu brigar com meu marido... rsrsrs Chegar na cidade e sair pela primeira vez da estação de metrô. No mapa tudo parece fácil... Mas na vida real... Não se sabe se vai pra direita, esquerda... em qual saída da estação sair... rsrsrs Mas faz parte!!!! E se na hora a gente estressa, depois tudo vira história pra contar.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Próxima parada: Praga


A chegada na cidade foi um tanto quanto conturbada. Pegamos um trem saindo de Dresden e na nossa cabine estávamos nós, 2 japas (ou chinas) e 2 tchecas. Lá pelas tantas o trem começou a parar, andar, parar, atrasar... A tcheca só fazia ligar pra alguém do celular e falar tcheco, tcheco, tcheco... Parecia que ela dizia que o trem estava atrasado e ela ainda ia pegar uma conexão depois. Depois ficou parado um tempão em uma estação no subúrbio de Praga e no alto-falante do trem falaram alguma coisa em tcheco que eu supus que fosse: o trem não vai seguir além daqui, todos devem descer. As chinas não faziam ideia do que estava acontecendo, as tchecas ficavam tentando explicar em tcheco e todo mundo no trem começou a se movimentar. Perguntei pra uma tcheca mais nova se ela falava inglês e consegui confirmar que devíamos descer ali mesmo. Depois de muito tempo falaram no alto-falante em inglês e parecia que tinha havido um problema elétrico na estação central de Praga.

Conclusão: descemos e seguimos o fluxo, preocupados com o horário, pois ficamos em um studio e havia um horário limite pra entrar (que estava bem próximo!). O povo de mochila entrou no tram e nós fomos atrás. De repente, as pessoas começaram a descer nos pontos e pensei "danou-se! Seguimos esse pessoal e eles não vão para o centro." Perguntamos para uma moça e ela disse que a gente devia descer no mesmo lugar que ela e pegar o metrô C até a estação central. Chegando no metrô, não conseguimos comprar os tickets, porque só aceitava moedas e a gente só tinha notas. Entramos assim mesmo, preocupados com a hora. resolvemos descer na estação de trem e pegar um táxi até o studio, ao invés de trocar de linha de metrô e ficar procurando o lugar que íamos ficar, que ficava a uns 800 metros da parada.

Descemos correndo, olhando o relógio, morrendo de medo da moça que nos esperava ir embora e termos que pegar um hotel diferente nessa noite. Laçamos o único táxi que vimos e lá fomos nós. Claro que o taxista deu aquela enrolada básica e nos cobrou o dobro do que seria o correto pela corrida (400 CZK quando o certo seriam umas 150-200 CZK) mas, pelo menos, chegamos a tempo de garantir nosso teto.

Eu gostei muito de Praga. Achei a parte turística da cidade realmente linda, dá pra fazer tudo a pé, preços bons. Cada construção mais bonita que a outra! Mas.... eu não gostei muito do povo. Achei os tchecos muito frios, meio grosseiros. Fiquei sabendo de outras pessoas que também tiveram essa impressão. Achei também um turismo um pouco explorador. Eu adoro turistar, mas odeio sentir que as pessoas abusam da minha turistagem.

Quanto à moeda, é importante já chegar na cidade com algumas coroas tchecas. Nós trocamos uma parte dos euros por CZK na estação de trem de Dresden e depois em Praga mesmo, em uma casa de câmbio indicada pela moça do studio. (Confira as dicas neste post do blog Rodei). Não quisemos trocar tudo antes porque a gente não tinha muita noção de quanto ia gastar (o pior é que agora eu já esqueci quanto foi que trocamos). Uma conta rápida de fazer é dividir o valor em CZK por 10, pra ver mais ou menos quanto dá em reais. Para euros, divida por 25.

Dicas de onde ficar, roteiro, comidas  e compras nos próximos posts.