sábado, 21 de fevereiro de 2015

O que fazer em Veneza

Encantadora, apaixonante e para os apaixonados. Clichê? Sim. É impossível fugir do clichê quando se trata de Veneza. A gente vê fotos, lê blogs, pesquisa, vê vídeo... e acha que não vai se surpreender quando chegar lá. Ledo engano. Veneza me fascinou de cara, ao sair da estação ferroviária e dar de cara com nada mais nada menos que esta vista!!!


E aí foi um tal de roda daqui, roda dali, se encanta com um canto aqui, se encanta com um canto acolá. Pra mim foi o ponto alto da viagem. Foi realmente tudo o que eu esperava e mais um pouco. Diferente de tudo que já tinha visitado. Como assim uma cidade sem carros (!!!!) e onde é deliciosamente estranho não conseguir "atravessar" a rua e ficar olhando pro outro lado com aquela cara de "oh! Onde tem uma ponte?" Tudo tão perto e tão longe!!!




Não que eu tenha conhecido um museu incrível, visto uma paisagem natural deslumbrante, comido uma comida inesquecível ou batido cartão naquele ponto turístico  dos sonhos (tipo a torre Eiffel, o Coliseu e por aí vai). Mas o conjunto da obra fez meu queixo cair. Fotos, fotos, fotos e mais fotos... Afinal, difícil topar com uma cidade mais fotogênica que essa por aí. Olhou, mirou, bateu a foto... E de novo, de novo, de novo. E elas ficam lindas, assim... por conta própria.





Assim como eu li em vários lugares, a graça da cidade é se perder pelas ruelas, mas claro que tem aqueles pontos principais, que você não pode deixar de conhecer.



Comece pela Piazza San Marco,  a praça principal da cidade (e linda demais), onde está a Basilica di San Marco e o famoso Café Florian (que não fui, mas dizem ser muito bom, apesar do preço salgado).




A Basilica é muito bonita, tanto por fora quanto por dentro. Tinha um pouco de fila quando fomos, mas andou relativamente rápido. Lá dentro não é permitido tirar fotos, mas... sabe como é... todo mundo tira... e sempre acabo batendo uma foto ou duas (o que é ótimo, pois minha memória é péssima).



Ainda na praça, suba no Campanário San Marco (pago!). A subida é de elevador (ponto pra grávida!) e, apesar do meio apertado lá em cima, a vista é incrível.






Bem ao lado da praça está o Pallazo Ducale. É possível visitar por dentro, mas como não tínhamos muito tempo, não entramos.



Atrás do palácio, está a Ponte dei Sospiri. Ela não é mais utilizada, mas você vai querer passar ali por perto pra tirar uma foto dela pra contar que viu.


Aproveite que está por ali para tirar fotos (de longe!) da igreja San Giorgio Maggiore, do outro lado do canal.



A uma caminhada de uns 15 minutos da Piazza San Marco está outra ponte famosa de Veneza, a ponte Rialto.




Agora, se quiser tirar a foto na ponte que tem a vista mais bonita, siga para o outro lado, para a ponte dell'Accademia. Coladinho na ponte está justamente a Accademia di Belle Arti.




É atravessando essa ponte que se chega a outra igreja muito bonita, a Santa Maria della Salute.





E da igreja se tem uma vista linda do outro lado do canal (mais fotos!!!)





Todo esse caminho nós fizemos a pé. Mas a locomoção oficial de Veneza é de vaporeto. Funciona como se fosse um ônibus aquático. Ele percorre o Grande Canal e pára em vários pontos. São várias linhas e nós pegamos apenas para ir da/para estação de trem (não me lembro mais quanto custa o bilhete). Mas é um passeio bem legal, principalmente se, como nós, não quiser gastar seus preciosos euros nas gôndolas e quiser ter uma vista bacana a partir do Grande Canal.






Pra quem gosta de compras, além das marcas tradicionais, tem máscaras de Veneza pra todo lado, além dos famosos cristais de Murano (que dizem ser um ótimo passeio e está a um pulo dali).

 

No mais, o negócio é perder-se pelas ruelas, cruzando com um canal daqui, outro dali, muitos gondoleiros oferecendo passeios e, pra variar, tirar muitas, muitas fotos, porque afinal, Veneza merece!